domingo, 7 de outubro de 2007

Romãs Que o Meu Pai Me Deu




Pequena e redondinha
De coroa de rainha,
A pele já corada
Que ilustra a madura idade

Quem diria, quem diria
Que da vida amargurada,
Dos ventos das águas
E outras tamanhas máguas
Se encontra por dentro
Depois da pele enrugada,
Tão pequenas sementes de cor escarlate
O tão grande coração de rainha
O sabor sempre doce desta romã minha.

Minha do momento
A que o meu pai deu seu alento,


Foi rainha a Romã minha
Que o meu pai colheu para mim.




Escrito por mim, hoje enquanto esperava que o transito parado começasse a andar.

3 comentários:

JoaoR disse...

Bonito.

Gostei.

*

Mary disse...

Tens muitissimo jeito=) Beijinho

Anónimo disse...

Mariana? :S