Escrevo entre lágrimas, suspiros, puxões de cabelos, voos de objectos em direcção à janela. Eu já não posso/quero voar como às vezes me apetece. Por ti.
Foste. Chorei, solucei, sabendo que não tinha acontecido nada de mal, sem saber porque estava assim. Sabendo que eu não te teria deixado, mas que tinhas feito bem em ir.
"Eu venho ver-te assim que chegar, para saber como estás"
"Queria ter ficado contigo. Não, não te volto a deixar sozinha"
"Amo-te"
Foram estas, entre tantas outras, as palavras.
Palavras que agarrei no peito já que o oxigénio não parecia surtir efeito na minha vivência.
Passou, esperei. Fiquei mais sozinha ainda, sairam todos. Facto que me agradou tanto, não estaria a escrever isto. O que também não é posítivo, poque deveria estar a falar contigo se não o estivesse a fazer.
"Sei que já disse isto muita vez e que depois não disse nada... Mas precisamos de falar.... Preciso de te ouvir, de te sentir."
E apesar de to ter dito, quando esperava um "estou a chegar" a luz do telemóvel:
"Vou jantar no campo pequeno. Quando chegar passo por ai. Beijo, amo-te"
Quem sou eu para negar e te dizer por telemóvel:
"Anormal, disses-te que não me voltaravas a deixar sozinha e que só o tinhas feito porque já tinhas dito que ias, eu passei a tarde como sabes que passei, por ti e por outros factores que também conheces, disse-te que deviamos falar...Acabas-te de escolher deixar-me sozinha... e tu vais jantar no Campo Pequeno. Eu como a tua e a minha merda, sim porque eu estou cheia de merdas, que é esta cena estúpida por não estares comigo se não merda? Mas as pessoas são mesmo assim são merdosas e estão à espera que os outros as desenmerdem e xateiam-se quando não acontece. Por isso, estou xateada... Amo-te"
Mas em vez disso:
"ok, eu estava à tua espera, mas não faz mal =[ . Vai e diverte-te, vem quando quiseres."
O mundo está como está porque as pessoas não são sinceras à primeira. Tu felizmente és uma exepção... E amo-te por isso.
Não me pareceu bem mandar por sms o que devia ser dito cara a cara, mas dá na mesma porque estou a pública-lo no blog o que é com certeza pior, e nem tens que te xatear porque, tal como eu penso, quem perceber vai pensar que estou a exagerar e por isso nada cairá sobre ti.
Não estou a descarregar a frustração de ti, mas a de mim mesma. Como já disse acho totalmente estúpido encontrar-me neste estado (literalmente) ranhoso por isto. Mas foste tu, tu que me disses-te para te dizer sempre, fosse o que fosse, com ou sem razão.
Lamento ter de o fazer aqui... Mas eu sei e tu sabes que quando te vir não o concigo dizer.
Arrependo-me, como agora, sei que não tenho razão, mas como dizes, a culpa nunca é de só um. E eu concordo, por isso escrevo qui a minha culpa, não a tua. A tua, tu é que sabes dela e fico à espera que ma expliques quando chegares.
Amo-te. Desculpa.
1 comentário:
Ceus.... tanta raiva, frustraçao,dor, impotencia q gritam, q ressaltam d tudo aquilo q escreveste... espero q estejas melhor. bj
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