sábado, 8 de março de 2008

Chega de "Blás"


Não se deixa um livro aberto na pedra rachada e fria do chão, para que se lhe gele o calor de palavras, ou se percam os significados de mensagens de outrora. Está na altura de fazer um esforço, baixar as costelas e apanhá-lo, por muito que pese a consciência.


E não é tarde demais e cedo não é com certeza... Por isso está feito.


Porque afinal, aqui lêem-se memórias e essas surgem sempre.

13 comentários:

Anónimo disse...

Olá Tulipa, gostei muito dessas reflexões profundas à respeito de livros e pedras frias. Quanto à memória tb é filo.
beijos.
João Costa Filho

Pólvora disse...

Referes-te a memórias...aquelas que formam caixas no meu pensamento, que enumeras como possíveis capítulos de um livro.

Achas que se quisermos muito essas memórias voltam de novo a transformar-se naquilo que gostamos de ser um dia com alguém?....ou simplesmente essas memórias nunca mais vão fazer parte da realidade...aquela realidade que se abstrai do sonho...?

Rute disse...

Nem mais Túlipa, nem mais! ;)

Beijocas***

Anónimo disse...

Os livros devem ser acarinhados, assim como as memórias que são as fundações do nosso edifício mental...
Nunca é tarde para se recuperar a vontade... :-)

Desejo-te uma óptima noite e uma magnífica semana!

Um beijo e um sorriso... :-)

Anónimo disse...

e quando as memórias são boas melhor se sentem!

Devaneante disse...

Venha de lá a próxima página!...

Refúgios disse...

Às vezes bem o queremos fazer… Bjinhos

Mary disse...

Voltaste :)

GotchyaYinYang disse...

As memórias surgem sempre sem dúvida... e as boas devem ser guardadas com carinho. Gostei deste texto :)

JoaoR disse...

Concordo! Chega de deixar os livros esquecidos no chão, chega de passar por memórias de alguém e não lhes ligar nada.!

Vamos todos tomar atenção aquilo que nós querem comunicar!

Nenúfar Cor-de-Rosa disse...

O calor das palavras, se for bem quentinho, não arrefece não senhora, e toca a apanhar o livro que já se faz tarde! Beijos.

eudesaltosaltos disse...

wonderful... bj

Manuela Peixoto disse...

o livro deve ser fechado quando acabam as memorias, enquanto elas existirem e vaguearem o livro deve permanecer ali, para ser escrito e re-escrito.