É oficial e notícia que, para sanidade física e psicológica desta Túlipa, vejo findado este meu ciclo de greve, de vício e de greve as palavras e quase à vida. Porque já as palavras, por mais tontas que sejam, me saltam da boca (tanto que agora invento, sem querer e que é motivo de gozo a tanta gente, novas palavras que não se parecem com nada que já tenha sido escrito num dicionário), dos dedos esbaforidos (agora nestas teclas) e dos olhos esbugalhados que só não saltam das órbitas (como um electrão excitado por uma energia enormíssima, mas preso por uma intensa atracção do núcleo) só o suposto Deus saberá porque, e se este não existe, então, ninguém sabe. E se o tal ninguém algum dia der o ar da sua graça ao mundo, que se digne a responder a todas as velhas questões a que "ninguém sabe responder", mas todos querem saber.
É certo que é um texto trapalhão e seco, cheio de ideias e verdades súbitas, como sempre acontece, originando as demasiadas virgulas que o tornam ainda mais confuso e taralhoco. Mas taralhoco nem sempre é mau e confuso, dependendo do ponto de vista, ele já costuma ser.
E é taralhoco que hoje sai o meu primeiro post Pós-Greve.
E seja ele muito bem vindo!
Boas Vindas a mim mesma.