quinta-feira, 19 de julho de 2012

Novas Memórias

Será que é demasiado tarde? Será que ainda consigo voltar, aqui? Até onde, até quando pode uma casa estar ao abandono e  ser recuperável?
Mas tem de ser. Porque e mais uma vez (quantas vezes já disse isto?) me dói este pedaço de mim arrancado e aqui deixado a apodrecer. Por isso tem de ser recuperável... Já tentei escrever, dar de mim noutros blogs, mas não consigo; sou uma mulher de um só amor, lá está, comprovado em tudo, em toda a minha existência.
Vou tentar voltar a criar memórias para esta tulipa.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Saramago


Saramago. Saramago.
Saramago.

sábado, 19 de setembro de 2009


Não vou repetir a promessa de voltar. Não posso, já o fiz muitas vezes e as promessas transformam-se sempre em mentiras. Portanto hoje estou simplesmente aqui.

Mas pesa-me na consciência este lar, deixado ao abandono. As janelas e as portas partidas, o vento gélido que por elas rompe; as teias de aranha crescem nos cantos, e não só nos cantos como também nos descantos, caindo como um leve véu sobre a face deste desabitado, tal noiva abandonada no altar. Chora baixinho. As pétalas das flores de tulipa do buquê arrastam no chão, juntamente com o pó, velhas folhas, velhos textos. E o vento.


Vou deixar de estar.

domingo, 8 de março de 2009

(Re)Evanescer


Há coisas que se desfazem e que não sei porque se desfazem, se gostar fosse o suficiente para que se mantivessem e crescessem. Como este blog. Espanta-me como sou capaz de deixar algo ao abandono quando é a minha essência, o meu ar. Poder-se-ia chamar-lhe suicídio, não? Neste caso involuntário, mas assassinada está a minha criatividade.
O bom destas coisas que morrem em nós, por ou sem querer, é que se podem sempre desenterrar; e por muito que demorem a tomar ar e a voltar ao seu esplendor inicial... estas voltam sempre.


E as memórias criam-se sempre.


O Memórias de uma Túlipa voltou, bem que enferrujado, é certo. Mas a enquanto a Túlipa for a mesma, os textos acabarão sempre por surgir.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


Um gélido suspiro ardente e evanescencem-se os pulmões e os tempos de qualquer memória.


Se o gelo queima, porque é que o fogo não congela? (OU, porque é que um suspiro ardente não refaz um vida.)

domingo, 26 de outubro de 2008

Ideia de Agora







E Meus Amigos...




"O Que é o Tempo?"

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Viva ( Quem diria?)


E eis o que temos: Uma Túlipa cheia de saudades... =].


Bem, com esta Túlipa nada de mais se passa, e talvez por isso a monotonia em que vive acabe por tocar tudo aquilo em que toca.


E aqui volto a ir, que o tempo é muito mas revela-se pouco. Um obrigado grande e umas saudades quase maiores aos que, mesmo assim, me visitam... E aos que não também.


Voltarei em breve, com interpretação possível para "amanha" ou "daqui a uma semana".