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(Nada. Porque tal como depois da tempestade vem a bonança, depois do silêncio virão palavras. Separam-se as sílabas, desorganizam-se as letras e as palavras perdem-se...)
(Sabe-me bem, soa-me quente aos sentidos os sussuros de um não vocal, um não som. É um alívio aos ouvidos, um conforto à cabeça, um descanso aos olhos, um poupar das palavras à boca, porque estas, parecendo que não, custam e pagam com juros à alma.)
(E não é bonito, o silêncio?)
(E não é bonito, o silêncio?)