segunda-feira, 3 de dezembro de 2007


É a tua escrita realmente livre? Este foi o desafio boomerang proposto pela Girafa Cor de Rosa, que desde já lanço a todos os que quiserem reflectir sobre o facto.

Primeiro é preciso saber se somos livres. Livres nunca seremos, desde pequenos que confrontados com protótipos do que é certo ou errado, sendo sempre influenciados no que fazemos, falamos, pensamos ou vivemos, Desta maneira acabamos por, sendo todos iguais, sermos presos por nós mesmos. A divergência só é prisão pelo acto de ser livre, é a verdadeira liberdade, presa pelas correntes de uma igualdade que não é má, mas também não é certa, à qual somos acorrentados à nascença.

Preso por ter cão e preso por não ter.

Voasse eu de asas fechadas ou calasse falando ao mundo, se não me forçaria logo este mesmo a abrir as asas e a chorar pela dor logo no primeiro instante do contacto com o ar.

A minha escrita é livre na minha própria prisão, dentro dos movimentos que as minhas correntes me permitem executar, mas mais voaria se de menina eu fosse eu, e não o que sonharam para mim, antes de existir.

14 comentários:

Bichinho disse...

Também foste apanhada pelo desafio...beijo fantasma.

Silêncio © disse...

Gostei de ler o teu desafio, acho que todos temos liberdade mas tembém uma prisão...
Enfim...
Por vezes nem na escrita nos deixam ser livres, cabe-nos a nós gritar a nossa liberdade a plenos pulmões...
Beijos Serenos

Anónimo disse...

Em meu entender, a liberdade não é mais do que a manifestação do livre arbítrio. É a possibilidade de se escolher entre os estereótipos consolidados e a divergência, mais instintiva que consciente, porque na consciência as prisões são muito mais efectivas, a ilusão do controlo sobre o nosso caminho não passando disso mesmo...
O que escreves faz-me pensar; gosto disso...!
Desejo-te uma magnífica noite.

Um beijo... :-)

(http://omeuentendimento.blogs.sapo.pt)

MH disse...

:) Gostei... Mas, não há liberdade sem prisão!!!

Pekenina disse...

Porqur por vezes todos nos sentimos a voar com uma corda que nos prende ao chão. Quando a corda rompe, então a liberdade é conquistada até ao mais infinito dos lugares =)
Beijinho,
Pekenina*

lampâda mervelha disse...

Prendo-me na própria liberdade da mente. Mas por vezes, a mente mente.

O Profeta disse...

Pelo caminho da minha lembrança
Semeei o vago na tua procura
No tear da incontrolável vontade
Teci-te um manto da…seda mais pura…

Esta é uma preciosa vontade minha
Vinda do fundo do coração
Que tenhas mil venturas este dia
E nunca percas a paixão

Boa semana


Mágico beijo

Anónimo disse...

Somos sempre livres de escrever o que nos vai na alma. Nem sempre o fazemos. Quase sempre devido ás amarras de que falas, que nos afastam de nós mesmos, mas ao mesmo tempo nos protegem do que achamos assustador.

Um beijinho e gostei muito destas tuas palavras.

Pérola

Fragmentos Betty Martins disse...

Olá Túlipa








__________vim conhecer







este teu_____"espaço"




que convida a ficar-estar e







_______________voltar:))





se não te importares voltarei:))





beijO

as minhas palavras disse...

Túlipazinha muito obrigado pela tua força, acredita que preciso!!!
Um beijo grande ****

Mary disse...

Gostei de ler o que escreveste ( como sempre!:D). As tuas palavras parecem transparentes e serenas e isso é algo que adoro no teu blog. Tenho andado sim meia ausente devido aos testes finais, sabes como é! Obrigada por tudo. Bjinho

Manuela Peixoto disse...

a liberdade dentro de uma prisão representa realmente aquilo que vivemos.....

cacau disse...

a nossa liberdade é sempre condicionada... às vezes as correntes espirituais são mais fortes que qualquer corrente física... beijinho

Marina disse...

tens razão
entendo.t
por mais livres que queiramos sem, pelo menos em termos de escrita, existem sempre umas correntes invisiveis que nos parecem impor limites. limites impostos por nós mesmo e pelos outros, sem sequer saberem.
Limites que anseio por quebrar.
*