terça-feira, 28 de agosto de 2007

Memórias Para Repouso

Finalmente de chegada. Depois de duas semanas na Bulgária e três em Castelo Branco, Lisboa que normalmente me parece tão estranha e movimentada, surge-me agora como um local de repouso.

Bulgária é um país que vale a pena visitar, pelas fantásticas catedrais e mosteiros ortodoxos, os seus telhados de ouro (não vamos pensar que têm de ser mudados de vite em vonte anos quando o seu povo tem um nível de vida baixo) e o mais espantoso, dentro de cada uma não há um único espaço branco por pintar nas paredes. Não são permitidas estátuas ou quadros pelo que são totalmente pintadas. Para os fãs da praia o Mar Negro, só por dizer que as águas rondam os 26/28ºC (não para mim já que sou depta de sol quente e água fria).
Castelo Branco é o meu berço, o berço de toda a minha família, tão difrente de Lisboa, a minha cidade natal. Boas memórias das noites passadas na rua, sob as estrelas, o que aqui em Lisboa é muito díficil fazer sem que sejas assaltado/violado umas quantas vezes.
Apesar de tudo, como já disse, aparce-me como um local de repouso, para organizar memórias.
Mesmo assim a tenho o interior pesado, aquilo a que alguns conhecem ou entendem por alma (esta difrenciação por não saber se é esse o seu nome ou sequer se a temos). Talvez pela ausência de memórias. Afinal, não é isso que é a saudade? A ausência das memórias de alguém, de algo? Julgo que sim.

Julgo que é a ausência de ti (entre outros e outrens, que um mal nunca vem só)

Então tenho encontro marcado com o repouso dia 3.

Até lá vou gastando os restos de memórias que ainda restam nos itervalos da alma.

1 comentário:

David Roberto disse...

escreveste vinte em vonte anos